terça-feira, 4 de outubro de 2011

Ainda que…


essas minhas palavras surgiram mediante outras belas de Haroldo Calixto [29 Set]

Vivermos tem sido [e verdadeiramente como deve ser, é] considerado uma grande dádiva de D-s, e um motivo maior de inexpressível alegria, embora não sendo visto por esse ângulo por alguns dos mais lamuriosos filhos de D-s. Mas, de qualquer forma, foi o que senti quando presenciei após certo tempo distante do que D-s condescendente mente ordenou ao seu povo terrestre, a Sua igreja [texto em Lv 23]. Mesmo sendo considerado pelas partes adjacentes contraditórias um mandato cuja validade nada consta, é um decreto divino ao qual não se vê cumprimento, e assim se vê necessário fazê-lo. Deste dia saudoso lembro-me de certas palavras, pronunciadas por profeta do Senhor, e repetidas neste dia [29 Set] pelo meu amado irmão Haroldo: “ainda que a figueira…”. Faz-me lembrar de um louvor muito conhecido até! rs
Paulo declara essa mesma expressão ao longo de seu discurso sobre a Excelência do Amor, é claro aludindo à Fonte desse todo; e inúmeras vezes, usa como sinônimo essa expressão: “ainda que…”. As circunstâncias nos sobrevêm para cumprimento das palavras de Cristo, porque “… no mundo tereis aflições…” mesmo! Até porque isso nos é palavra de ânimo, algo óbvio enquanto existir o “… leão que brama ao nosso derredor…”, e não descansa até nos rasgar.
Ânimo, sim! Porque “ainda que…” nos leva a aceitar pisar as mesmas pegadas do Mestre, a viver a mesma humilhação, perseguição e até mesmo quem sabe, como tantos outros que professaram a Sua mesma fé, morrer em prol dela, e receber da mesma o mais aguardado presente, que há tanto tempo foi nos privado… contemplar a Glória do Senhor, como Moisés aqui na Terra sempre quis: face a face.“ainda que…” requer à prontidão que não se limita a observar como ou quando padeceremos, mas aquela prontidão que almeja, como os servos de tempos decorridos a tão desejada Coroa da Vitória.
“ainda que…” nos lembra da mesma responsabilidade que carregamos até O virmos “… vindo nas nuvens do céu, com poder e grande glória…”, nos lembra que este momento de pranto se faz necessário, para que vejamos Suas mãos, que levantadas estavam ao nosso favor, naquele grande dia, torne aos nossos rostos para não deixar sequer vestígios de nosso sofrimento.
É a esperança embargada em nossas cordas vocais, ansiando o momento para exaltá-lO como Rei da nossa vida vindoura, eternamente.
Armstrong