domingo, 20 de março de 2011

Um Amor Libertador Romanos 8:37-39

Quando leio esse trecho da Bíblia, não me emociono com as palavras empregadas, e sim com a intensidade com que essas foram pronunciadas, pelo homem de Deus: Paulo.
quando era Saulo, vivia em regras, costumes, enfim tradições; sacrifífcios denominavam homens justos ou não, de acordo com a intensidade de como eles mostravam em grande apego com os rituais. isso era considerado muito mais importante até mesmo do que a lei. as aparências de se fazer o bem era a coisa mais importante daquela época. saulo viu seguidores de Cristo serem libertos de seu estado pecaminoso, sem ao menos conhecer as Escrituras, darem importância devida aos rituais, sem às vezes portarem bem até mesmo em meio a sociedade, como eles achavam que devia ser.
"- o que os fazem ser considerados também filhos da promessa, quando nunca se importaram de agir como tais?". não querendo julgá-los, mas vejo os judeus daquela época muito egoístas, como que um cão que desdém do osso já enfadado, que, vendo outro animal, não permite se aproximar. saulo fazia parte desse mundo, seria quase impossível [seguindo essa linha de raciocínio] não imaginá-lo também dessa forma. saulo como qualquer outro não considerava tangível a possibilidade de uma esperança diferente, além do que ele esperava, que era de ver a Majestade vindo em seu cavalo real, branco como a neve, como um grande Libertador para os salvarem das mãos dos governantes de roma, reinando gloriosamente para todo o sempre...algo que depois será compreedido por ele mesmo...
"-o que me foi ensinado foi isso, e devo ser assim como fui ensinado, assim."
a Palavra do Senhor nos diz, que a fé sem obra é morta, e eu digo também que obras por serem feitas não me salvarão. o conceito de se fazer o bem, vem de pensar no bem que você espera; não é depender dos outros para fazer o bem àqueles que não o praticam; é saber que é o melhor para todos, porque assim é Deus. Deus ofereceu aos homens, a partir do nascmento de Seu Filho, uma oportunidade imperdível aos seus filhos pródigos, algo não compreensível por judeus [porque descrentes em Seu Filho, como participador da trindade, são até hoje], não compeendido por saulo, e hoje não totalmente absorvido, que é Seu grande amor. em meio à uma das muitas circunstâncias de sua vida, [e também em meio às algumas aparições de Jesus], saulo encontra o Redentor, somente pra ele. penso, que para o Senhor Jesus, havia naquele homem mais do que máscaras, mais do que aquela casca;havia nele algo adormecido, escondido pelos costumeiros passos percorridos nas ruas de sua cidade. e, então a nova oportunidade a saulo foi apresentada...
aquele encontro renovou sua capacidade de discernir corretamente seus conceitos a respeito do amor de Deus. uma palhinha pra você é a que se encontra em sua primeira carta aos irmãos de corinto, no capítulo 13, que é uma das mais lindas poesias descritas sobre o amor. e, quando finalmente paulo, ele procura entender ao seu máximo de tudo que o Santo Espírito lhe concede para seu ministério, coisas que o seu velho eu não entendia, que dentro de si estavam, mas eram esperadas para que acontecessem, abrangentes até os nossos dias, até os findos dias...
palavra..: disposição para entender o amor de Deus revelado na cruz, para no limite de nossa compreensão absorvermos esse amor, mesmo sabendo que no todo, o Senhor, em pecados, não o entendamos... o amor é o princípio da obediência; quando o amamos, faremos o que Ele deseja o que façamos, porque Ele quer que como filhos, sejamos felizes; e vejo então nossa busca irreprensível, sem erros. para que no dia próprio proclamemos como paulo fez nesses versos de todo o nosso coração, que nada pode nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Amém...
nova iguaçu, 19 março 2011